segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Cura Instantânea e o SISTEMA GRISA

Relação corpo-mente

Os romanos já afirmavam “Mens sanna, in corpore sanno” – Mente sadia, num corpo são.

- A relação corpo-mente é detalhada hierarquicamente pelo termo criado pelo Dr. Sérgio Carvalho, médico endocrinologista, estudioso da psicossomática e formado em Parapsicologia Clínica do SISTEMA GRISA – Parapsiconeuroendocrino-imunologia, observando a seqüência das palavras que integram esse termo - neulogismo composto – fui avaliando sua importância, visando esclarecer a relação mais profunda existente entre saúde e doenças.

Guiado por uma visão globalizante e holística, fui percebendo que esse termo podia ser mais detalhado em sua composição; e, gradativamente, cheguei ao seguinte termo Parapsicosmobio-econeuroraciosocio-emocio-endocrino-imunologia.

Todos os passos incluídos nesse termo composto, ele se relacionam diretamente com a evolução dos seres vivos presentes em nosso Planeta. Embora, esse termo seja detalhadamente analisado no estudo da Psicossomática e o SISTEMA GRISA, ele se constituí também num dos Princípios da Cura Instantânea.

Princípios da Cura Instantânea

O principio geral que fundamenta a cura instantânea é a compreensão que conduz a percepção da verdade.

A compreensão que cura e liberta, se realiza em quatro níveis e diferentes dimensões:

• A compreensão de que o ser humano é UM; porém, funciona como DOIS – o Consciente e o Subconsciente.

• Compreender o funcionamento das duas Funções Mentais Básicas – o Consciente, como função racional e o Subconsciente, como função mecânica, automática e autônoma da mente humana.

• Compreender como o subconsciente é programado pelas Leis Cósmicas Básicas – Harmonia, Evolução e Vibração; pelos Princípios Naturais de Sobrevivência – do Indivíduo, do Ser Único, da Espécie e da Biodiversidade; pelas Programações Culturais Milenares – herdadas das civilizações da abundância e da carência e da era dos músculos; pelas Programações de Vida Intra-Uterina e Processo de Nascimento.; pelas Programações da Infância, da Adolescência, da Vida Adulta e...

• Compreender o fato traumático perturbador ou prejudicial, percebendo a verdade e eliminando o fantasma.

As dimensões da compreensão referem-se as programações do subconsciente, das leis cósmicas as programações da idade adulta.

Outros princípios:

- A pessoa, enquanto estiver em transe, aciona o maior poder mental; tanto para criar a doença fatal, quanto para despertar a vida que rejuvenesce e revitaliza e pode desencadear a cura instantânea.

- A Cura Instantânea:

• segundo a Terapia Ayurvédica, depende diretamente a evolução espiritual da pessoa.

• segundo Deepak Chopra, fundamenta-se na conquista da paz interior e da tranqüilidade mental, obtida pela meditação, treinamento da respiração e a imaginação criativa.

• segundo Douglas Smith, a pessoa conquista a Cura Instantânea na medida em que cultiva o perdão e a gratidão e se liberta da inveja, da raiva, do ódio, de todos os vícios e pecados em fim; e desenvolve um rol significativo de virtudes como a compreensão, a fraternidade, o amor...

• segundo o SISTEMA GRISA, a Cura Instantânea é viabilizada mediante a seguinte fundamentação: a conquista da paz interior e o despertar do poder mental, na medida em que o ser humano conquista a liberdade pela programação e reprogramação do subconsciente.

1º) o ser humano liberto dos fantasmas: o medo diante do desconhecido, o culpado, o bobo, o inimigo, o maluco, o doente e a morte e seus derivados.

2º) o ser humano ativando os talentos depositados nos três grandes baús: da depressão, da paranormalidade e da superdotação.

3º) o ser humano desenvolvendo os sete passos da realização pessoal: a disciplina, a organização, o trabalho, a dedicação, a competência, a honestidade e o caráter e seus co-relatos e derivados.

- A Cura Instantânea é efetivada, com surpreendente facilidade, mediante a percepção da verdade, obtida pela compreensão em estado hipnótico.

- Todo sintoma que revela a presença de uma doença, está diretamente relacionado com um fato emocionalmente significativo vivenciado no passado. O sentimento relacionado com o sintoma aponta o caminho para identifica-se o fato e encontrar o caminho da cura instantânea.

Exemplo:

A pessoa sofre de dor nas costas; para se identificar o fato que deu origem a esse sintoma e a doença correspondente é fundamental perguntar-lhe:

- A dor nas costas desperta em você qual dos três sentimentos negativos de forma mais intensa: Tristeza, medo ou raiva?

Observe: A Tristeza inicia pelo desanimo, evolui para tristeza e culmina na angustia; o Medo principia pela preocupação, evolui para o medo e culmina no pânico; a Raiva pode ser recalcada e torna-se mágoa, portanto, mágoa nada mais é que raiva engolida.

A raiva pode explodir e transforma-se em ódio.

“Diante do perigo a tristeza paralisa ,

o medo faz fugir,

a raiva impele a destruição do perigo”.

Referências:

CHOPRA, Deepak. A Cura Quântica.

CHOPRA, Deepak. Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras.

CHOPRA, Deepak. A Realização Espontânea do Desejo.

SMITH, Douglas. O Segredo da Cura Instantânea.

Obras do SISTEMA GRISA.

CD de Treinamento Mental – Doenção não Existe!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Fases do Desenvolvimento Infantil


Ministrante Prof. Dr. Pedro Antonio Grisa

Apostila elaborada pela profª. Ilséte Heidersheidt

Revisada pelo prof. Dr. Pedro Antonio Grisa

em 29/11/2006

Os estudiosos do desenvolvimento humano procuram, em suas pesquisas, dar explicações sobre o comportamento das pessoas.

Por meio de diferentes teorias, mostram como os estágios do desenvolvimento humano influenciam nas pessoas em sua maneira de agir e reagir, comportar-se frente ao mundo.

Segundo Papalia e Olds (2000) nenhuma teoria é universalmente aceita e “nenhuma sozinha explica todas as facetas do desenvolvimento humano” (p. 40).

Os resultados das pesquisas de cada autor dependem fundamentalmente de suas perspectivas teóricas.

Dentre as teorias sobre o desenvolvimento humano, cinco podem ser destacadas: ▪ da Psicanálise ou Psocanalistíca, ▪ da Aprendizagem, ▪ do Conhecimento ou Cognitiva, ▪ da Etologia ou Etológica e ▪ do Contexto ou Contextual.

Neste estudo selecionamos três estudiosos do desenvolvimento humano em função de suas abordagens bem distintas.

1 Teoria da Psicanálise ou Psicanalítica

Sigmund Feud (1856 – 1939), médico vienense, fundador da psicanálise. Em 1896, pela 1ª vez utiliza o termo psicanálise e torna-se conhecido no Mundo inteiro, por sua extraordinária e inovadora teoria.

Segundo Freud, as palavras são instrumentos essenciais no tratamento psíquico.

Principais obras: Introdução à Psicanálise, Totem e tabu, Técnica Psicanalítica, Ensaios de Psicanálise, Minha Vida e a Psicanálise e Psicanálise e Medicina.

O fundador da Psicanálise especializa-se no tratamento de problemas do sistema nervoso e em particular de desordens mentais que ele denomina de neuroses.

A Psicanálise iniciou com o estudo da neurose* mediante Técnicas de Hipnose*, prossegue com a Análise dos Sonhos e posteriormente utiliza a Associação Livre de Idéias*.

Freud estruturou a Psicanálise explicando o funcionamento da personalidade, fundamentado nos níveis de consciência: Inconsciente, Pré-Consciente e Consciente.

O Inconsciente é constituído por conteúdos reprimidos que foram censurados pelo indivíduo. Constitui-se em um sistema do aparelho psíquico que recebe informações internas e externas, mediante a percepção.

As descobertas freudianas a respeito dos sistemas de personalidade colocam a sexualidade no centro da vida psíquica.

1.1 A Sexualidade

Freud postula ainda a existência da sexualidade infantil. O período de desenvolvimento da sexualidade é longo, da infância à idade adulta.

Os seguidores de Freud sustentavam as seguintes teses gerais:

→ O objeto da teoria psicanalítica é a personalidade normal e anormal. É dada ênfase nas leis, nos determinantes da primeira infância e nos aspectos inconscientes.

→ Os principais objetivos são os serviços, tratamento do comportamento anormal e a produção de conhecimento.

→ Os métodos de pesquisa preconizados são: a introspecção informal para revelar experiências conscientes dos pacientes e a análise lógica feita pelo terapeuta com a finalidade de descobrir material inconsciente.

1.2 Objeto de Estudo

A população estudada deve ser os seres humanos, sobretudo adultos.

A teoria da Psicanálise deu origem à chamada Visão Psicanalítica, que inclui precursores e seguidores da teoria em questão, com algumas nuances entre os pesquisadores.

A Psicologia na Visão Psicanalítica, tem por objeto o estudo da personalidade normal e anormal, enfatizando leis e determinantes da primeira infância em seus aspectos inconscientes.

▪ Freud afirmava que a criança tem pouco controle sobre as forças biológicas e sociais que agem sobre ela. Pela experiência as crianças vão aprendendo a lidar com elas, as forças biológicas e sociais, e formam sua personalidade.

Dentre as forças biológicas acentua a sexualidade.

▪ As questões afetivas que tanto interferem em aprendizagem na sala de aula têm uma fundamentação teórica alicerçada nesta visão psicanalítica. Assim, se uma criança transferir a afeição materna para a professora poderá criar um vínculo mais forte com esta que propicia aprendizagem. Da mesma forma a rejeição, o desamor, a insegurança afetiva tem efeitos contrários à adaptação escolar.

As questões de motivação, de avaliação, de cognição passam por temas analisados pela Psicanálise.

1.3 Fases Psicanalíticas do Desenvolvimento Humano

No quadro que segue encontram-se as principais fases do desenvolvimento humano, as características e significações de cada uma, de acordo com a teoria psicanalítica de Freud.

Fases do desenvolvimento psicossexual, segundo a psicanálise ortodoxa

Idade

Fase

Fonte de prazer

Significação para o desenvolvimento da personalidade

1º ano

Oral

Prazer derivado dos lábios e da boca: sugar, comer, chupar o dedo. Mais tarde, com a erupção dos dentes, prazer de morder.

Base para a dependência de outros. “Incorporação oral” como fator na identificação, aquisição de conhecimentos, posses, crença.

“Agressividade oral”, base para sarcasmo, discussão, etc.

2º ano

Anal

Prazer derivado da retenção e expulsão das fezes e também do controle muscular.

“Caráter retentivo anal”: obstinado, avarento, compulsivo.

“Caráter expulsivo anal”: cruel, destrutivo, desordenado.

Em circunstâncias favoráveis, o modo pelo qual os pais criam os hábitos de excreção conduz à criatividade e produtividade.

3º - 5º

anos

Fálica; edipiana

Prazer derivado da estimulação genital e fantasias associadas. Complexo de Édipo: interesse sexual do menino pela mãe e da menina pelo pai.

Identificações com os pais emergem à medida que o complexo de Édipo é resolvido. Desenvolve-se o superego “consciência”. Muitas conseqüências importantes para a aceitação de papéis adequados com respeito à idade e sexo.

6º - 12º anos

Latência

Com a repressão temporária dos interesses sexuais, o prazer deriva do mundo externo, da curiosidade, do conhecimento etc., como gratificações substitutas.

Período da escola primária, muito importante no desenvolvimento social da criança, na aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias para se ajustar ao mundo do trabalho diário.

12º a idade adulta

Genital

Prazer derivado das relações sexuais com companheiro do sexo oposto.

O amor por si mesmo (narcisismo) do período pré-genital se converte em amor a outrem e inclui motivos altruísticos. Emancipação da dependência dos pais.

Fonte: Hilgard (1962), baseado em vários autores.

2 Teoria do Desenvolvimento Segundo Piaget

Jean Paiget (1896 – 1980), psicólogo suíço, ganhou renome mundial com seus estudos sobre os processos de construção do pensamento nas crianças. Ele e seus colaboradores publicaram mais de trinta volumes a esse respeito.

Piaget recebeu o grau de doutor em ciências naturais em 1918. A partir de 1921, passou a estudar psicologia da criança no Instituto Jean-Jacques Rousseau, em Genebra. Tornou-se professor de psicologia da Universidade de Genebra e em 1955 fundou o Centro de Estudos de Epistemologia Genética.

2.1 Períodos de Desenvolvimento Mental

Segundo Piaget, a criança passa por três períodos de desenvolvimento mental. Durante o estágio preparatório, dos 2 aos 7 anos de idade, a criança desenvolve certas habilidades, como a linguagem e o desenho. No segundo estágio, dos 7 aos 11 anos, a criança começa a pensar logicamente.

O período de operações formais estende-se dos 11 aos 15 anos, quando a criança começa a lidar com abstrações e raciocinar com realismo acerca do futuro.

De acordo com Piaget, o papel da ação é fundamental, pois a característica essencial do pensamento lógico é ser operatório, ou seja, prolongar a ação interiorizando-a.

Piaget entende o desenvolvimento como a busca de um equilíbrio superior, ou seja, um processo de equilibração constante. Neste processo, surgem novas estruturas, mas as funções do desenvolvimento permanecem as mesmas. E quais são estas funções? O homem pensa para satisfazer uma necessidade, superar um desequilíbrio, em fim adaptar-se às novas situações do mundo que o cerca. Portanto, a adaptação compreende dois processos básicos: a assimilação e a acomodação.

Pela assimilação incorporamos o mundo exterior, pessoas e coisas, às estruturas que já temos.

Pela acomodação reajustamos nossas estruturas, ou criamos novas, de acordo com as exigências do mundo exterior.

Piaget preocupou-se mais com o estudo do desenvolvimento da forma como os indivíduos conhecem o mundo exterior e como eles se relacionam. Para ele o desenvolvimento cognitivo se realiza em estágios. Isso significa que a natureza e a caracterização da inteligência muda significantemente com o passar do tempo.

2.2 Estágios de Desenvolvimento Intelectual

Em linhas gerais, Piaget esquematiza o desenvolvimento intelectual em 4 estágios, que veremos a seguir.

As idades atribuídas ao aparecimento dos estágios não são rígidas, havendo grande variação individual.

Estágio Sensório-Motor (de 0 a 24 meses)

Características principais:

Segundo Piaget, neste estágio a inteligência da criança se manifesta através de suas ações; vem daí a classificação “sensório-motor”.

A criança percebe o mundo e age sobre ele.

É muito importante a estimulação ambiental.

No primeiro mês de vida, a criança exerce reflexos (sucção, olhar, etc...).

Em seguida, coordena os reflexos e reações.

Mais tarde, pode repetir intencionalmente as reações que produzem interesse para ela.

Pode, com o passar do tempo, solucionar problemas simples, utilizando de meios para obtenção de seus objetivos.

Inventa e representa meios para atingir o seu fim.

▪ Estágio Pré-Operacional (dos 24 Meses aos 7 Anos)

Características principais:

Desenvolvimento da capacidade simbólica.

Desenvolvimento da linguagem, que tem como conseqüências: a socialização da ação, o desenvolvimento do pensamento e o desenvolvimento da intuição.

Egocentrismo: Incapacidade de se colocar no ponto de vista de outras pessoas.

Animismo: Atribuição de vida a objetos.

Realismo nominal: Pensar-se que o nome faz parte do objeto.

Pensa de modo absoluto, não entende termos relacionais.

Centralização: Não tem noção de conservação.

Classificação: Até 5 anos não usam critério.

Não tem noção de inclusão de classe.

Não realiza operações mentais.

Não são capazes de lidar com problemas de seriação.

Estágio das Operações Concretas (dos 7 aos 12 Anos)

Características principais:

Realiza operações mentais, em resposta a objetos e situações reais.

Superação do egocentrismo.

Tem noção de conservação, de volume (sólidos e líquidos), comprimento e quantidade.

Pensa de modo relativo, ou seja, tem noção de termos relacionais.

Tem noção de inclusão de classe: consegue raciocinar simultaneamente a respeito de uma parte do todo, e sobre o todo.

Tem noção de seriação: habilidade para organizar objetos de acordo com uma dimensão quantificada.

Estágio das Operações Formais (dos 12 dos Em Diante)

Características principais:

Neste estágio, o pensamento não mais depende da manipulação de objetos concretos.

O pensamento é hipotético-dedutivo: capaz de deduzir conclusões de puras hipóteses, e não somente através da observação real.

Organização de ações de ordem superior: formas de emprego de regras abstratas para solucionar uma classe de problemas.

Pensamento é racional e sistemático: isola os elementos de um problema e sistematicamente explora todas as possíveis hipóteses de solução.

3 Henri Wallon

Henri Wallon nasceu em 1879, em Paris, França e morreu nesta mesma cidade em 1962, aos 83 anos.

Formou-se em medicina visando o trabalho em psicologia, disciplina que não existia como autônoma na época.

Era também versado em Filosofia.

Engajado em atividades educacionais, esteve muito envolvido nos debates da Escola Nova.

No período posterior a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), participou de uma comissão que propunha a reforma do sistema francês.

Em 1925, funda um laboratório destinado a pesquisa e ao atendimento de crianças, ditas deficientes e publica sua tese de doutorado “A criança turbulenta”.

Por volta de 1942, Wallon, filia-se ao partido comunista, do qual, já era simpatizante.

Manteve ligação com o partido até o fim da vida.

No ano de 1945, lançou o livro Origens do Pensamento da Criança.

Três anos depois, cria a revista Enfance. Um periódico que serve como instrumento de pesquisa para os pesquisadores em psicologia e fonte de informação para educadores.

O sociólogo Gilberto Freire, brasileiro, recebe Henri Wallon no Brasil em 1935. Nesta visita, Wallon percorre no Rio de Janeiro, escolas e o Morro da Mangueira.

3.1 Psicogênese da pessoa completa

Wallon pretendeu fazer a psicogênese da pessoa completa, podemos dizer, concreta e contextualizada.

Este teórico teve em mente um projeto sempre inacabado, porque a pessoa não é uma finitude.

Diz-se a teoria inacabada, pela abrangência de seu projeto, o que por um lado é um limite, por outro uma vantagem, pois mostra uma certa humildade do autor frente ao conhecimento desse objeto.

É uma teoria inacabada que sugere novas direções, mas que coloca claramente muitas das direções por ele sugeridas.

3.2 O Desenvolvimento da Pessoa Integral

Henri Wallon dedicou-se em compreender como se desenvolve a pessoa, ele não está apenas focado na questão da inteligência ou da afetividade, mas com a pessoa como um todo.

“Uma pessoa concreta: como ela se relaciona com o meio a cada momento de seu processo de desenvolvimento.”

Sua teoria propõe o diálogo com outras perspectivas e campos teóricos.

É uma teoria que vai buscar no materialismo histórico, no marxismo, a sua epistemologia.

Wallon, em sua teoria, pensa na questão das emoções, sobre o campo abrangente e vasto que é a afetividade.

Wallon tem uma abordagem bastante atual sobre as emoções.

Sua obra nos traz muitas contribuições importantes para a prática pedagógica.

3.3 Estágios do Desenvolvimento Segundo Henri Wallon

No nascimento o que caracteriza o recém-nato é a atividade motora reflexa.

Wallon chama este estágio de estágio impulsivo puro.

A resposta motora aos diferentes tipos de estimulação - intraceptiva, proprioceptiva e extraceptiva - é uma resposta reflexa.

Às vezes ela tem um aspecto mais ou menos adaptado ao seu objeto: sucção, preensão-reflexa, etc. e às vezes ela age sob forma de grandes descargas impulsivas, sem que qualquer controle possa ser exercido sobre esta resposta.

Os centros corticais superiores não são ainda capazes de exercer este controle.

Neste sentido, ela é a forma de atividade mais degradada, que poderá reaparecer posteriormente, quando o controle superior estiver abolido. Por exemplo, nas crises convulsivas.

Quando o desenvolvimento do sistema nervoso não prossegue normalmente, ela se torna a única resposta, sem qualquer possibilidade de progresso.

3.4 Estágios e seus limites

Os limites desse primeiro estágio não estão precisamente fixados, de qualquer maneira, mesmo que novas condutas surjam.

Wallon não fala novos estágios, a não ser quando um novo tipo de conduta se tornou verdadeiramente dominante. Segundo este princípio, ele retrocedeu aos seis meses, o que ele chama o segundo estágio, o que não implica absolutamente que até esta idade só existiam as respostas puramente impulsivas do início da vida.

Muito pelo contrário, Wallon descreve um segundo estágio, o estágio emocional.

Contrariamente, Piaget contesta a sua existência à medida que acredita que a emoção não seja preponderante, nem organizadora em si mesma.

Wallon fala ainda deste estágio emocional como sendo o da síndrome afetiva, que dá continuidade à verdadeira simbiose da vida fetal, que, por outro lado, também é continuada pela simbiose alimentar dos primeiros meses.

É uma função das necessidades elementares, quando a criança, tem necessidade de ser nutrida, bem como de ser embalada, de ter sua roupa acariciada, de que a virem de lado, etc. que a criança estabelece os seus primeiros relacionamentos, sendo que estas mudanças adquirem verdadeiramente toda a sua importância em torno dos seis meses.

→ Nesse estágio, além das necessidades materiais, a criança precisa ser o objeto das manifestações propriamente afetivas por parte dos que cercam. Ela tem necessidade de manifestações de ternura: carícias, acalantos, palavras, sorrisos, beijos, abraços... que são, além do mais, manifestações espontâneas do amor materno.

Além dos cuidados que a beneficiam, a criança necessita, agora, das intenções afetivas, das trocas afetivas por elas mesmas.

→ A emoção, pois, segundo Wallon, domina todo o relacionamento da criança com o seu meio ambiente; ela tende a partilhar essas trocas com o seu meio ou os seus companheiros adultos.

É por isso que Wallon, fala da simbiose, pois a criança a realiza com o seu meio, partilhando as emoções em todas as suas nuanças, quer sejam elas de alegria ou de angústia.

→ O terceiro estágio é o que Wallon chama de estágio sensitivo-motor. Aqui reconhecemos, em parte, o que descreve Jean Piaget, exceto que este estágio aparece para Wallon no fim do primeiro ano ou no início do segundo.

Na verdade, que a criança vai orientar-se para os interesses objetivos e descobrir verdadeiramente o mundo dos objetos. Notamos, quanto ao mais, que Wallon dá uma grande importância a dois aspectos diferentes do desenvolvimento: o andar e a palavra, que contribuem para a renovação total do universo da criança.

Com o caminhar, o espaço transforma-se completamente pelas novas possibilidades de deslocamento.

Quanto à palavra, atividade artrofonatória - espontânea e depois imitativa - que pressupõe controles neuromotores extremamente finos, torna-se uma atividade verdadeiramente simbólica.

Wallon define a atividade simbólica como a capacidade de dar a um objeto uma representação (imaginada) e a esta representação um sinal (verbal); isto se estabelece a partir de 1 ano e meio a 2 anos.

→ A seguir, Wallon distingue, em suas primeiras publicações, o estágio projetivo. Em certas sínteses, ele não o menciona. É entretanto, um estágio que tem um interesse considerável, à medida em que se liga a todas a concepção genética walloniana da passagem do ato ao pensamento.

Na realidade, este é o estágio onde a ação, ao invés de ser, como se tornará mais tarde, apenas executante, é também estimuladora da atividade mental ou daquilo que Wallon chama de consciência.

A criança conhece o objeto, apenas pela sua ação sobre ele. Isto não traz de volta a noção “epistemológica” de egocentrismo de J. Piaget, pois Wallon insiste sobre o aspecto da importância postural da ação, que obscurece, durante um certo tempo, tudo o mais.

As percepções visuais, nas quais estão ausentes a noção de resistências e do obstáculo, serão instrumentos privilegiados do progresso posterior da “objetivação”.

Durante todo este período do estágio projetivo, a criança sente necessidade de se projetar na coisa para se perceber a si mesma. Em outras palavras, sem movimento, sem expressão motora “é, além disso, diz Wallon, o instrumento da consciência e sem ela não há nada”.

Ao início da sua vida propriamente mental, a criança deve ter sistema motor à sua inteira e completa disposição. O ato é verdadeiramente, neste estágio, o acompanhante da representação.

→ O pensamento é como que projetado no exterior pelos movimentos que o exprimem e se ele não é expresso em gestos, tanto por palavras (palavras que, aliás, se constituem numa repetição do gesto), ele não existe. O pensamento não subsiste sem esta projeção do gesto.

Um quinto estágio é chamado por Wallon de estágio do personalismo. Após toda uma série de progressos assinalados pelo “sincretismo diferenciado” (como nuanças diversas de ciúme e da simpatia), a criança começa a se desligar das situações onde ela está envolvida, chegando a reconhecer sua personalidade própria como independente das situações.

Ela chega à “consciência do eu”, que só pode surgir quando uma criança se torna capaz de ter uma imagem de si mesma, uma representação de si própria e que, uma vez estabelecida, se afirmará claramente com o negativismo, a crise de oposição por volta dos 2 anos e meio aos 3 anos. O fato de que a criança tenha agora realmente consciência de si mesma é marcado inicialmente por uma excessiva sensibilidade ante a presença de outros, pela “reação de distinção”, pelo acanhamento, pela vergonha que atrapalha sua atividade, que põe em cheque, momentaneamente, sua adaptação.

Após este período de vergonha característico, motivado pelo fato de que agora a criança é inteiramente capaz de se representar a si mesma, este desdobramento novo permite a ela tomar consciência de sua própria personalidade; e, deseja de fato ser reconhecida pelo outro. O essencial para ela é se afirmar como um indivíduo autônomo e todos os meios são válidos para conseguir este objetivo.

Afirmar-se através da oposição ou fazendo tolices, unicamente para captar a atenção, é a mais elementar das reações desta etapa.

É muito importante entender que para a criança esta reação significa que ela deixou de e confundir-se com outro e que quer também que isto seja reconhecido pelo outro. Este período importante para o desenvolvimento normal da personalidade começa, pois, em geral, por uma fase de oposição.

Termina, por outro lado, por uma fase de gratidão. Como o progresso do domínio motor, dos gestos, a criança que procurou, de início, a afirmação pela oposição, pode agora se fazer admirar, amar e se mostrar aos que a cercam.

Esta tomada de consciência de si mesma, no entanto é débil.

Ela pôde ser produzida graças a todos os tipos de atividade, entre os quais as situações de alternância recíproca, ocasião em que a criança ora é ativa, ora passiva, situação em que ela muda de papel a todo instante etc. contudo, ela ainda se sente solidária na representação que ela faz de si mesma, e com a “constelação familiar” na qual ela se acha integrada.

→ É apenas no início da escolaridade, cerca de seis anos, que ela possui os meios intelectuais e a ocasião de se individualizar de modo bem claro. A nova vida social na qual ela entra, através da vida escolar, lhe permite, verdadeiramente, estabelecer relacionamentos novos com seu meio, ligações estas que não são estabelecidas definitivamente, mas que se fortalecem e se enfraquecem segundo os interesses e as circunstâncias. É a etapa da personalidade polivalente, isto é, a criança pode participar da vida de diferentes grupos ao mesmo tempo e nem sempre desempenha o mesmo papel e nem ocupa a mesma posição.

Ela se torna assim, por meios próprios, em uma unidade capaz de entrar em diferentes grupos e de, ao se agrupar a eles, influenciá-los.

As relações sociais tornam-se, portanto, acessíveis e Wallon insiste sobre a importância dos intercâmbios sociais para a criança de idade escolar primária e sobre o benefício geral que daí advém.

→ Essas mudanças favorecem sua expansão e são a base do interesse posterior que ela terá pelos outros e pela vida social, contanto que se desenvolva nela um verdadeiro espírito de equipe, sentimentos de cooperação, de solidariedade e não os de difamação e rivalidade.

3.5 O Período da Adolescência

→ Uma etapa importante separa ainda a criança do adulto: a adolescência. Wallon assinala o valor funcional da adolescência, como salientava também o valor funcional da própria infância, no desenvolvimento humano. Diz-se, sobretudo que a adolescência é uma etapa quando todas as necessidades pessoais adquirem sua importância, fase em que a afetividade passa o primeiro plano e engloba todas as disponibilidades do indivíduo.

Todavia, como também demonstrou J. Piaget, esta etapa é a da acessibilidade, intelectualmente falando, aos valores sociais e morais abstratos. E não se deve deixar que esta etapa passe sem interessar o adolescente nesses valores, sem fazê-lo descobrir que a vida social deve ser orientada para os valores espirituais e morais. É o momento adequado para que ele possa descobri-los, pois posteriormente será muito tarde.

Há, pois, uma ocasião fecunda para a aprendizagem. A ocasião de se aprender tudo aquilo para o qual a vida humana deve ser orientada, para que se torne uma vida humana valiosa. O valor funcional desse acesso orientado, aos valores sociais é considerável. A inteligência e a afetividade do adolescente, do adulto jovem, devem ser mobilizadas para proporcionar uma vida nova, na qual será muito importante o espírito de responsabilidade, tão fundamental a uma vida adulta plenamente realizada.

A importância do conhecimento técnico está na proporção e na intensidade que este, na prática, contribui para o entendimento das várias etapas ou fases, com as características específicas de cada uma, no evoluir do ser humano.

Sob vários enfoques, compreender as necessidades das fases que fundamentam e estruturam o agir e o reagir do ser humano adulto, na construção da sua personalidade, com certeza contribuem para a construção de relacionamentos harmônicos e a organização de um mundo melhor.

4 SISTEMA GRISA - Formação e Desenvolvimento da Personalidade

Neste albor do século XXI – início da Era do Conhecimento, como a riqueza maior do Planeta – não basta observar como os seres humanos vivenciam o processo de nascimento, crescimento e evolução, da concepção à idade adulta; é preciso preparar seres humanos que possam responder às necessidades das pessoas, da família, das organizações sociais, da espécie humana e do Planeta.

No início do terceiro milênio da Era Cristã, a sociedade humana vivência diferentes focos de desarmonia, de confusão e de convulsão social: a violência desenfreada, nas casas e apartamentos, nas ruas e nos bairros, nas cidades e no próprio campo...

Vivência os conflitos da banalização do sexo, do egoísmo, da bandida malandragem, da ausência de autoridade, da carência de planejamento, da desordem acentuada...

Portanto, convém salientar que a formação e o desenvolvimento da personalidade precisa – nessa quadra histórica – responder a duas necessidades fundamentais, visando garantir a sobrevivência da espécie humana com qualidade:

a) Desenvolver conhecimentos e habilidades a fim de, mediante uma profissão, garantir os bens necessários a sobrevivência, ou seja, inserir-se adequadamente na estrutura econômica.

b) Desenvolver uma personalidade de caráter que sabe o que quer, possui senso crítico e sabe avaliar o que é mais benéfico e construtivo

Por isso tudo, já foi dito que “o homosapiens não deu certo” - como afirma Dr. Ary Guilherme Ferreira – “está sendo dinamizado um novo salto quântico: a gestação do novo homosapiens pangrisianus”.

4.1 A Essência do novo “homo”

O Ser Humano é constituído, segundo Grisa, por uma personalidade que é única; porém, que funciona como dois – as duas funções mentais: Consciente e Subconsciente.

O Consciente, a Função Racional, que prevê a possibilidade de as pessoas virem-a-ser mais e mais livres...

O Subconsciente, a Função Mecânica da mente humana, como o único executivo de tudo o que acontece com as pessoas: comanda os três sistemas fundamentais que fazem a história das pessoas e das sociedades: sistema orgânico, sistema emociona e sistema factual.

O novo homosapiens pangrisianus estará livre da culpa, dispensando o perdão, afastando-se do castigo e da punição, da auto punição e do masoquismo e podendo conquistar a harmonia em relação aos três sistemas: Orgânico, Emocional e Factual.

4.2 Questões Educacionais

Independentemente de teorias psicanalíticas ou psicológicas, o desenvolvimento das pessoas e a educação das mesmas, sempre ocorreu, seguindo os princípios organizacionais das diferentes culturas e das diferentes exigências sociais.

Como exemplo, apresento a filosofia da Nona Grisa:

→ “Quem não aprende com a cabeça de cima, aprende com a debaixo; e Deus fez a cabeça de baixo fofa e macia, para que arda; porém, não aleije”.

→ “Em filhos a gente bate na bunda, se sobrar riscos nas pernas não tem importância; contudo, em filhos a gente não bate nas costas nem na cabeça; pois, em filhos a gente bate para educar, jamais para aleijar e muito menos para matar”.

Conclusão do Neto:

→ “Nas últimas décadas, não mais se bate para educar; todavia, já se bate para aleijar e até mesmo para matar”.

→ “A rígida educação do passado, por vezes era doida; porém, a educação permissiva e frouxa do presente, aleija e destrói.”

4.3 Os estágios de formação e desenvolvimento da personalidade

Convém observar que o Ser Humano, como pessoa, conclui o século XX, tendo sua liberdade muitíssimo limitada, funcionando muito mais com a espontaneidade dos bichos; contudo, utiliza muito mais a sua capacidade racional para elevar o índice dos atritos e confusões, tanto em quantidade, quanto em intensidade.

Por isso, pode-se afirmar que classificar determinados comportamentos e atitudes de inúmeros seres humanos como “besteiras”, seria rebaixar os bichos.

Salientando que o subconsciente pode ser comparado também a uma Besta Interior, afirma Grisa: O filhote humano precisa ser domesticado; pois, se o filhote humano não for domesticado, não haverá criança para ser educada, não haverá adolescente para ser orientado; também não se poderá contar com pessoas adultas, honestas e de caráter.

→ de zero a um ano – Fase da Disciplina – primeira etapa na formação da personalidade.

Nesta fase preconiza-se o treinamento na distribuição o do tempo, a Disciplina: horários definidos para amamentação ou alimentação, para processos de higiene; do sexto mês em diante já poderá organizar também horários definidos para urinar e evacuar; organiza-se também os horários de relacionamento com a mãe, com o pai e outros familiares...

→ de um a três anos – Fase da organização – é o período ideal para treinamento da organização espacial.

Se a criança foi treinada na disciplina é mais fácil treiná-la na organização: do momento em que a criança já aprendeu a caminhar é ela que irá guardar seus brinquedos em local definido e adequado.

Ela precisa treinar suas capacidades, as quais não podem ser reprimidas pela mamãe, “mula de carga”, nem pela “escrava empregada” ou pela “bobó ou bobô”...

A partir dos anos a criança já pode aprender a guardar suas roupas nas gavetas, adequadamente selecionadas. Será também a criança que irá buscar as roupas lá onde estão sendo passadas ou dobradas e levá-las até seu quarto, guardando-as convenientemente.

A criança sempre deve ser orientada e treinada a fazer; e, ao fazê-lo sentir-se-á entusiasmada e feliz.

Quem a orienta deverá fazê-la com espírito lúdico, com alegria e animação.

→ dos três aos seis anos – Fase do Trabalho

Aos três anos a criança já pode realizar tarefas que são úteis e benéficas à família ou ao grupo social que freqüenta, creche, jardim de infância... é o treinamento para o Trabalho.

Ao trabalhar, produzindo resultados benéficos ao grupo, a criança vivência intima e profunda satisfação, iniciando-se no processo altruísta de colaboração, de participação e de solidariedade.

→ dos seis aos nove anos – Fase da Dedicação

As crianças que tiveram o privilégio de vivenciar as fases anteriores, da disciplina, da organização e do trabalho, de forma adequada, com alegria e animação, seri-lhes-a mais fácil desenvolver tarefas que exigem um período mais longo para sua realização, é a capacidade de dedicação.

→ Da pré-adolescência a idade adulta

As pessoas que tiveram o privilégio de alicerçar a formação de sua personalidade na disciplina, na organização, no trabalho e na dedicação, são as pessoas que, normal e naturalmente, conquistaram a Competência, isto é, a capacidade de conquistar os bens necessários a sua sobrevivência, segundo as exigências de seu meio familiar, cultural, social e econômico.

As pessoas que alcançaram a competência efetiva jamais precisaram pedir esmola e muito menos roubar.

Serão naturalmente pessoas honestas e de caráter, que sabem o que querem, têm satisfação pela vida e definem seu ideal e as rotas do futuro.

BIBLIOGRAFIA:

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