segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CANSAÇO

Estou, cansado, Senhor!
O espírito quer fugir;
quer voar, voar para longe...

O corpo quer parar;
Quer deitar, deitar e dormir...

Estou cansado...!

Mas o quê?
O Desânimo e a fadiga
a dominar-te?

Por que fugir?
Não vês quanta beleza te circunda?
Não vês quanta alegria, abrindo suas pétalas?
Não vês quantos sorrisos, esperando teu olhar?
Não vês quantas mãos se estendem, para um aperto amigo?

Por que fugir, sem destino,
quando te cercam ofertas de felicidade?

Por que parar,
quando tantos te acenam?
Esperam por ti.

Há tantos ao longo do teu caminho,
esperando por ti.
Há tantas frutas a apanhar,
para distribuir.
Há tantas flores a colher,
para oferecer.
Há tantas cantigas a aprender,
para alegrar os corações...
Há tantos sorrisos a esculpir,
no sofrimento,
para o alento
dos que vacilam;
para iluminar de alegria
a estrada sombria
dos que andam no escuro,
no tédio amargo da angústia.

Por que fugir?
Por que parar?
Quando há tantos para amar;
porém, são
tão poucos,
os que sabem amar,
dando tudo,
sem nada esperar,
nem pedir.

• • •

* Cansaço descreve, inicialmente, a profunda depressão e o quase-desespero do suicida pois, parecem fechar-se todas as perspectivas de futuro.
O autor, nesta ocasião mora no alto da colina, situada ao lado do maior cemitério da América Latina, em Vila Formosa, São Paulo capital. Está tão entediado da vida que prepara-se para o suicídio. Já está de pé sobre uma cadeira em frente a janela de seu quarto que dá para o cemitério.
A janela situa-se, no terceiro andar do Seminário Maior dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus.
Olhando, em direção ao cemitério, está de mãos presas ao cinto, para mergulhar de cabeça sobre a laje da calçada que situa-se a dez metros abaixo.
Fecha os olhos para saltar; porém, no mesmo instante, alguém abre a porta do quarto e exclama:
- Pedro, o que você está fazendo?...
- Pedro, o poeta depressivo, salta – instintivamente – para trás e, automaticamente, responde:
- Na-da...
Quando o amigo sai do quarto, o poeta senta à mesa e escreve compulsivamente as duas primeiras estrofes do poema e conclui:
- “Estou cansado...!” Interrompe a redação, desfechando um soco na mesa e desabando sobre os próprios braços...
Ouve-se, ao longe – nos espaços infinitos do coração - o eco das palavras “...Aos bravos só pode exaltar”.
“Mas o quê?
O desânimo e a fadiga
a dominar-te?”
O poeta depressivo, aos poucos, transforma-se no profeta de um novo tempo, fazendo seus os olhos sempre benévolos, positivos e construtivos de Michel Quoist.
E Cansaço se transforma num poema de luz e vida, amor e entrega total ao seres humanos.
“Quando há tantos para amar;
porém, são
tão poucos,
os que sabem amar,
dando tudo,
sem nada esperar,
nem pedir.”

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobrevivência em relação a Parapsicologia e outras ciências

Parapsicologia e outras Ciências

Tudo o que a Espécie Humana realizou, ao longo dos séculos e milênios da História da Humanidade sobre o planeta Terra, teve e tem como objetivo maior, buscar garantir a SOBREVIVÊNCIA das pessoas, dos grupos sociais e da própria Espécie Humana.
Por isso, pode-se afirmar sem medo de errar que, “todas as Descobertas Científicas, bem como os inventos delas decorrentes, sempre tiveram em mira a Garantia de Sobrevivência do Indivíduo, do grupo e da própria Espécie”.
Os estudos científicos do SISTEMA GRISA constatam e comprovam que “os fenômenos Paranormais tendem a manifestar-se sempre que a pessoa ou um grupo de pessoas vivenciam uma forte ameaça à sua sobrevivência, desencadeando fortes emoções”.
Diante dessa constatação, o SISTEMA GRISA fundamenta todos seus estudos na relação Ser Humano e sua Sobrevivência, como Indivíduo, ser Único, Espécie e integração a biodiversidade; Sobrevivência sempre dentro de um determinado Espaço e efetivada o longo do Tempo. Dito de outra forma: “A Espécie Humana – como Indivíduo ou Grupo Social – vive diretamente relacionada com a Geografia e a História – o espaço e o tempo.”
A Parapsicologia, como a Ciência dos Fenômenos Paranormais, visa, pois, encontrar instrumentos e estratégias que ajudem os indivíduos e os grupos sociais a libertarem-se das ameaças internas e externas, imaginárias e objetivas, que ameaçam à sua Sobrevivência, causas desencadeadoras da Fenomenologia Paranormal, quando perturbadora ou prejudicial.

As demais Ciências

Analisando as demais Ciências, constata-se que todas elas relacionam-se com a Parapsicologia, pelo elo essencial – a Sobrevivência da Espécie.
Constatado que é a “Busca da Sobrevivência” que impele os seres humanos a agir e reagir, definindo os objetivos de suas atividades, torna-se fácil imaginar-se como ocorre o desenvolvimento científico e tecnológico, produzindo estratégias, técnicas e invenções. Por isso, a evolução científica e tecnológica - dando origem às mais diversificadas invenções e sistemas organizacionais - será tanto mais exigente, rápida e intensa sua evolução, quanto maiores e mais prementes forem as necessidades de Sobrevivência presentes nos diferentes grupos sociais .
As pessoas que atuam na área do mundo científico e tecnológico estão cientes de que as guerras sempre desencadearam significativa evolução científica e tecnológica, visando responder às prementes necessidades de sobrevivência, tanto para combater os inimigos quanto para se defender deles.
Nos períodos de guerra sempre houve significativa evolução científica e tecnológica. Os resultados dessa evolução obtidos durante as guerras, depois vão se incorporar a vida das sociedades, qualificando o seu conforto e bem-estar.

Geografia e o Despertar Científico

Pode-se, afirmar que a Geografia é a primeira ciência a ser estudada pela Espécie Humana desde os primórdios de sua História. Sim, a primeira descoberta científica realizada pelos seres humanos, foi “localizar onde encontrar alimentos necessários à sua Sobrevivência”.
Onde, refere-se a Lugar. Para “descobrir o lugar onde está um alimento – água, fruta ou caça – é preciso desenvolver conhecimentos de direção, localização e como chegar lá. Para “chegar lá”, faz-se necessário definir e abrir caminhos, o que implica em conhecimentos de relevo e topografia, bem como da produtividade de cada espaço. Tudo isso, relaciona-se diretamente com a Geografia.

História na Evolução Científica

As experiências de sucesso e fracasso, na conquista dos bens necessários à Sobrevivência dos indivíduos e do grupo social, relatadas de geração em geração, vão se constituindo em lições de vida para as novas gerações. E, gradativamente, estruturam-se os conhecimentos que farão parte da História do Povo.
Na medida em que um povo ou uma nação cresce e organiza-se, mais a História torna-se complexa e diversificam-se os enfoques, como à História Religiosa, Econômica, Política…
E, segundo um povo ou uma nação estabelece contato com outros povos, avançam os conhecimentos geográficos e amplia-se a Visão Histórica da Espécie Humana.

Sociologia

Na mesma proporção em que cresce o número de pessoas que integram o mesmo grupo social, ampliam-se as necessidades de Organização, definindo papéis, tarefas e funções, desenvolvendo-se – gradativamente – estruturas cada vez mais complexas, inclusive uma Estrutura Hierárquica Funcional (ou de Poder), sustentada por costumes, normas e leis.
O menor grupo social, organizacionalmente estruturado, é o da Família, que evolui para o Clã e a Tribo, o Povo, a Nação…
À medida que cresce a Sociedade, tanto em número de indivíduos, quanto em Estrutura Organizacional, surgem outras necessidades e novas ciências: contábeis, jurídicas, políticas…

O Direito

Na medida em que se distribuírem as tarefas entre as pessoas que integram o Grupo Social, definem-se Deveres e Direitos, estabelecendo-se normas e leis. E surge a Organização Jurídica, fundamentada nos direitos naturais dos mais frágeis, especialmente as crianças, e os deveres dos mais fortes, os adultos.
Segundo as dificuldades impostas pelo meio geográfico na conquista dos bens necessários à Sobrevivência (alimentos, agasalhos, moradia e transporte), mais surgem as necessidades de descobrir meios que facilitem a conquista e o armazenamento desses bens, em decorrência dessas necessidades e da busca de novos meios.
Para fabricar instrumentos e equipamentos, realizam-se as descobertas científicas que irão dar origem à Biologia, à Física, à Química e à Comunicação, e tantas outras ciências derivadas dessas que irão fundamentar Estratégias, Técnicas e Inventos.

Ciências e a Parapsicologia Independente do SISTEMA GRISA

O SISTEMA GRISA fundamenta suas atividades dentro de uma visão prática, objetiva, clara e direta, visando dar sua contribuição para o bem-estar e a felicidade dos seres humanos por meio da Orientação Parapsicológica que possui como objetivo maior Programar e Reprogramar o Subconsciente. Por isso, é essencial ao Orientador em Parapsicologia do SISTEMA GRISA, ter uma noção clara da Relação Direta existente entre as diferentes Ciências desenvolvidas pela Espécie Humana e as necessidades de Sobrevivência.
É preciso, pois, sempre observar quais foram as facilidades e dificuldades da pessoa e do Grupo social, que integrou e integra desde o histórico da família e dos antepassados, bem como de sua gestação e nascimento até o momento presente.
Conhecimentos de Geografia e História e demais ciências correlatas, são indispensáveis ao Orientador em Parapsicologia, afim de facilmente perceber um rol significativo de possíveis programações registradas no Subconsciente das pessoas que vivenciam Fenômenos Paranormais ou que buscam o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal.
Contudo, lembrem sempre, pioneiros do SISTEMA GRISA, que esses conhecimentos devem ser sempre “desfrescurizados” de sofisticações inúteis e cientificismos enciclopédicos, distantes ou distanciados da realidade cotidiana, prática e funcional.
Enfatizando ainda que “todo processo científico é regido pela pergunta: como funciona?”.
Amigos, funcionem sempre com a cabeça iluminada pela estrela de seu grande ideal, mas com os pés firmes no chão da realidade objetiva e as mãos prontas para comunicarem-se com o mundo que os rodeia de forma clara, direta e objetiva, cientes de que todas as pessoas são maravilhosas e boas, mas que podemos dar a nossa contribuição e colaboração com muitas delas visando aperfeiçoar o funcionamento de seu Subconsciente, pelo método de Programação e Reprogramação Mental.

Dr. Pedro A. Grisa

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Estória Memória da Gata Filória

24/02/1975 – Da série “Ternura”

“Parábola dos Três Gatinhos”

Estória memória da gata Filória.

Estória que minha mãe contava em nosso tempo de infância.

Um dia a gata Filória deu à luz três lindos gatinhos.

Um era branquinho, o segundo era amarelinho e o terceiro nasceu pintadinho.

A gata Filória era toda felicidade. Andava miando de satisfação.

Quando os gatinhos abriram os olhos e começaram a andar, a gata Filória passeava toda sua elegância pela redondeza. E todos comentavam a vaidade da gata e a graça saltitante dos gatinhos.

Os gatinhos foram crescendo e se tornaram gatos fortes, ágeis e corajosos. Todos com idéias de progresso matutando na cabeça.

Num dia de sol, enquanto a brisa da tarde brincava nas folhas das árvores, o gatinho branco, que já era um senhor gato, o Branco, disse a sua mãe:

- Mãe, eu já estou grande e posso ganhar a vida sozinho. Andei trocando idéias com amigos e resolvi ir à cidade e trabalhar de alfaiate. Talvez ainda venha a ser um famoso costureiro.

Disse isso e partiu, enquanto a mãe, de olhos molhados, viu um vulto branco desaparecer na curva do caminho.

Dias depois chegou o gatinho amarelo, que já era um senhor gato, o Amarelo. Aproximou-se da mãe, deu-lhe um beijo e disse:

- Mãe, preciso construir minha vida. Dias atrás fui à cidade e percebi que lá a vida é melhor. Resolvi ser sapateiro. Quando tiver aprendido bem o meu ofício lhe mandarei um sapato de presente, de camurça, bem fofinho.

Disse isso e partiu também, sem esquecer de dar outro beijo em Dona Filória. A mãe deu-lhe um prolongado abraço e foi esconder-se no quarto pra não ver o filho partir.

Numa noite de verão, enquanto conversavam, deitados ao luar, o Pintadinho, que também já se transformara em gato robusto e valente, criou coragem e confessou seu desejo a mãe Filória:

Mãe, não posso mais viver às suas custas. Andei pensando muito em meu futuro, sem me esquecer da senhora, e refletindo muito sobre a família que pretendo constituir. Quero, acima de tudo, que a felicidade reine em nosso lar. Analisando a situação do mundo, resolvi a procurar um sítio fértil e lá ganhar a vida e construir o futuro no cultivo da terra. Se um dia a senhora precisar de mim, apareça em minha casa que será sua também. Amanhã irei partir.

Durante a noite a gata Filória teve um sono perturbado. Imaginava o que poderia ter ocorrido com o Branquinho e com o Amarelinho. Teve pesadelos em que viu o corpo do Branquinho na bocarra de um canzarrão, ou o Amarelinho gritando aflito, ao decepar dois dedos com uma lâmina de sapateiro. Mas o pior dos pesadelos foi quando lhe apareceu a casa do Pintadinho cercada por bandoleiros armados até os dentes.

Ao clarear do dia Pintadinho a chamou. Ela acompanhou o filho até a curva do caminho e lhe pediu que lhe enviasse notícias, logo que se estabelecesse. Um demorado abraço foi a última despedida.

***

Passaram-se os anos. Gata Filória já é uma velhinha desdentada e unhas enfraquecidas. Não pode mais caçar para seu sustento. E vê que em breve não poderá sustentar as longas caminhadas à procura de alimentos. Então, pensamentos lhe martelam o cérebro: “Que terá sido de meus filhos? O Branquinho apenas mandou-me uma carta, quando nasceu seu primeiro filho. O Amarelinho, mandou-me um convite de casamento e os sapatos de camurça ficaram apenas de promessa. Do pintadinho às vezes recebia alguns cereais, quando passava por lá algum amigo. Irei visitá-los e ver se um deles me recebe em sua casa”

Mas a gata Filória, ao chegar na curva do caminho, baixa o olhos e volta ao velho abrigo.

Para menores de 10 anos e maiores de 60, termina assim:

E a gata Filória se pôs a caminho:

Andou, andou. E depois de muito caminhar chegou à casa de Branquinho.

- Meu filho – disse ela – estou velha e fraca e já não posso ganhar meu sustento. Nem mais posso caçar algum ratinho. Você, Branquinho, pode me receber em sua casa?

- Infelizmente, mamãe, a situação anda muito ruim. Tenho poucas encomendas. O único trabalho que tenho encomendado é um terno para meu irmão, o Pintadinho e algumas calças para seus filhos. Lamento muito, mamãe, mas que vou fazer?

Triste, a velha gata Filória se pôs a caminho.

Chegando à casa do Amarelinho, fez o mesmo pedido e recebeu resposta semelhante:

- Seria meu maior prazer poder abrigá-la em minha casa, mamãe – disse o Amarelinho – mas tenho família grande e estou apenas com algumas encomendas de meu irmão, o Pintadinho. Estou fazendo botas pra ele e sua família.

Mais uma vez a velha Filória pôs os pés na estrada.

O sol já ia se escondendo por trás das árvores, quando a gata Filória chegou à casa do Pintadinho. Foi recebida com abraços e festa. Pintadinho foi lhe apresentando a mulher, os filhos e filhas, gabando as qualidades de cada um. A velha Filória sorria entre os netinhos. Depois o Pintadinho mostrou-lhe as criações, o pomar, as plantações. E não se cansava de contar a estória de cada árvore, de cada animal, dos roçados e lavrados.

Finalmente a velha Filória teve oportunidade de falar e lhe disse:

- Mamãe, a senhora está em sua casa e não precisa explicar nada, O que é meu é seu. Estou feliz em saber que a senhora se lembrou de mim. Grande seria a minha tristeza se a visse partir de novo.

Emocionada, a velha gata Filória abraçou o filho e chorou em seus braços.

Dr. Pedro A. Grisa

Sobrevivência em Relação à Parapsicologia e Outras Ciências

Ministrante Prof. Dr. Pedro Antonio Grisa

Revisada em Julho de 2006

Parapsicologia como Ciência

Muito tem-se debatido, questionando-se: “Se a Parapsicologia poderia ser, ou não, classificada como Ciência”.

Considero que as dúvidas suscitadas sobre a legitimidade de a Parapsicologia ser apresentada como Ciência decorrem de diferentes conceitos errôneos. Desde falsos conceitos de Ciência até a confusão, muitas vezes, existente entre Ciência e Profissão; entre Ciência efetiva e Ciência reconhecida; entre Profissão existente e Profissão regulamentada pelo Congresso Nacional; entre Ciência, Profissão e aprovação de Cursos de Formação Profissional, segundo parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Educação...

Aqui não iremos debater ou argumentar em relação a todas essas questões, iremos tão-somente definir o conceito efetivo e funcional de Ciência e demonstrar os alicerces funcionais de todas as ciências e o Elo Essencial que integra a Parapsicologia às demais ciências.

Fazer Ciência


Em primeiro lugar é preciso definir o que é fazer ciência.

Tudo o que o Ser Humano faz, somente o realiza, na medida em que tiver um Objetivo que o direcione.

E, convém observar, que TODAS AS CIÊNCIAS possuem um Objetivo Comum: “IDENTIFICAR as Leis que REGEM o Funcionamento do Universo e da Vida”.

Portanto, FAZER CIÊNCIA é DESCOBRIR ou identificar as Leis e Princípios que regem o funcionamento dos elementos constitutivos do Universo, definidos como Objeto de Estudo daquela Ciência.

Fazer Ciência é, pois, identificar Leis ou Princípios - conjunto de leis - que REGEM o Funcionamento do Universo, da menor partícula ao maior conjunto de elementos que o constituem.

Exemplificando: do átomo às galáxias, do unicelular ao Jatobá e à Baleia, da pedra ao Ser Humano e a Mente Humana, o elemento mais sólido ao mais imperceptível aos sentidos humanos, do diamante ao pensamento, da lapidação à imaginação.

Como Funciona?

Todo Processo de Pesquisa Cientifica: fundamenta-se numa só pergunta: como funciona?

Sem a pergunta, explicita ou latente, Como Funciona? A pesquisa e os estudos científicos podem perder seu norte, ficarem sem rumo; pois, somente esta pergunta permite buscar com objetividade e clareza a Identificação das Leis ou Princípios, permitindo perceber como funciona aquele elemento ou conjunto de elementos.

Estatística e Laboratório


Ainda que a Estatística seja um instrumental importante, facilitador – em muitos casos – na Identificação das Leis e Princípios que regem o funcionamento da realidade cósmica, convém lembrar que ela é meio e não fim da atividade científica.

A Estatística pode também conduzir à Anti-Ciência.

Exemplificando: afirmar que o cigarro, o tabagismo é a causa maior do câncer de pulmão, pois 60% das pessoas que fizeram câncer de pulmão eram fumantes, sem avaliarmos outras variáveis interveniente no processo específico de cada caso, poderá induzir a erros catastróficos. Deixando-se, por exemplo, de identificar a verdadeira causa do câncer de pulmão que é a Depressão, a mãe de todos os processos cancerígenos. Ignorando-se outras variáveis intervenientes como, poluição do ar por veículos de transporte, por gazes industriais; causas comportamentais; e a causa maior – como já foi enunciado – a Depressão.

Resultados estatísticos nem sempre levam a Identificação de uma ou mais leis que regem a Relação Causa-Efeito. Fazer Estatística nem sempre é, por conseguinte, fazer ciência.

Laboratórios sofisticados, estruturados entre quatro paredes ou experiências realizadas em definidos espaços geográficos, podem ser indispensáveis para a realização de determinadas pesquisas científicas; porém, não são obrigatórios nem indispensáveis para a realização de todas as experiências científicas, todas as pesquisas e estudos científicos a serem realizados por todas as ciências.

Cada Ciência precisa, sim, encontrar instrumentais adequados, mediante os quais possam ser identificadas as Leis que regem o funcionamento dos elementos constitutivos do seu Objeto próprio de Pesquisa e Análise.

Parapsicologia como Ciência

A Parapsicologia tem como primeiro objeto de seus estudos: identificar as Leis e Princípios que regem o funcionamento dos Fenômenos Paranormais. A pergunta fundamental da Parapsicologia – como Ciência – é, pois: Como funcionam, de fato,os fenômenos Paranormais?

Doutrinas e a Paranormalidade

Doutrinas Religiosas, Místicas e Filosóficas – ao longo dos séculos e milênios - sempre consideraram os Fenômenos Paranormais como manifestações de um mundo sobrenatural, Espiritual ou do Além. Como se o mundo do Além pudesse se intrometer na vida dos seres humanos sem ser convidado. Fala-se, inclusive, de Mundos Paralelos.

A Parapsicologia, enquanto Ciência, faz a pergunta:

- Como, de fato, FUNCIONAM os fenômenos Paranormais? Seriam realmente manifestações do Mundo do Além? Ou haveria uma explicação, aqui e agora, dentro de nosso tempo e espaço? capaz de esclarecer seu funcionamento?

- Haveria como identificar as Leis e Princípios – ainda desconhecidos – que regem a manifestação da Fenomenologia Paranormal?

- Seriam os Fenômenos Paranormais manifestações de uma Energia – ainda desconhecida pelos seres humanos – semelhante à Energia Elétrica que ao mesmo tempo, o raio ocultava e revelava?

As perguntas se multiplicam e os questionamentos se aprofundam.

Lendo diferentes estudos sobre a Fenomenologia Paranormal, percebia essas perguntas e questionamentos sendo feitos por diferentes autores, de forma mais ou menos direta ou presentes nas entrelinhas.

Eu, contudo, Pedro Grisa, filho da roça, em contato direto com a Natureza do Universo e dos Seres Vivos, oriundo de família pobre de descendência italiana, buscava resultados práticos que pudessem ajudar o maior número de pessoas, ajudar o povo simples. Permanecia eu, sempre isento de aspirações acadêmicas e catedráticas.

A comparação entre o Raio e a Fenomenologia Paranormal, a Energia Elétrica e uma possível Energia oculta, desconhecida, presente nas manifestações da Paranormalidade, eletrizou meus desejos de desvendar mistérios e descobrir as Leis e os Princípios que REGEM o Funcionamento dos Fenômenos Paranormais.

Identificar uma nova energia e, descobrir as Leis e Princípios de seu Funcionamento, abrindo novos horizontes à Espécie Humana, talvez superiores aos proporcionados pela Energia Elétrica, era desafio de quilate almejado por um Paranormal e Superdotado, ainda que filho da roça.

Modéstia que vá às favas, e a mesmice da Mediocridade que continue morando na casa dos mesquinhos.

Dr. Pedro A. Grisa

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Nossos Trigais

Quando vem o frio,

Quando a geada estende seu lençol branco,

Quando um ventinho delido costa as faces,

Inevitavelmente

Recordo os meus tempos de menino, casaco apertado, tamancos rudes, o calor do fogo e o frio da manhã.

Tempo de frio é tempo de plantar trigo.

Terra preparada. Odor acre de solo fértil, de mistura, às vezes, ao cheiro de arbustus queimados.

Papai semeando os grãos.

O arado removendo a terra.

As enxadas retocando o trabalho arado.

Então, a semente que eu via caindo sobre a terra, a semente que eu sentia sendo enterrada, carregava consigo um lindo sonho. O sonho das folhas verdes, espadas de esperança rasgando o solo promissor.

Depois as folhas iam subindo – e o sonho crescendo.

As espigas anunciadas e a esperança enriquecida. Esperança banhada de alegria. Sonho e certeza dando nó na garganta .

O sonho dos trigais ondulantes e dourados, carregados da maior riqueza de um pobre lavrador.

Ai, sentindo o frio cortando as faces,

O odor da terra penetrando as narinas,

Os grãos navegando – olhar a dentro,

Um sonho desfilando pelo cérebro,

Eu via tudo com um peso no coração,

Um peso que era uma dor suave e um sofrimento alegre.

Era toda a minha torcida para que aqueles grãos se multiplicassem em vasta seara, e a máquina viesse, triturando palha e derramando sacos e sacos de trigo.

O meu sonho era grande, o meu desejo imenso, a minha torcida sem igual.

Quero ver o rosto de meu pai se abrir num largo sorriso.

O rosto de meu pai desabrochando em alegria: o meu maior contentamento, minha felicidade de menino pobre, sentindo a pobreza estreitando tenazes em todos os lados.

Não me assusta o frio. O trabalho não mete medo.

Sinto uma coragem imensa para lutar junto com meu pai, ao lado de minha mãe e meus irmãos.

Eu quero

Eu sonho vê-los felizes.

***

Hoje o frio assobia pelas paredes da casa e eu revivo um sonho. Vejo os lindos trigais carregados de espigas e de sonhos, de espigas e de esperanças,

De espigas e de felicidade.

Esses trigas que meus filhos não haverão de ver como eu vi.

E a saudade se faz maior.

Pedro A. Grisa

Canoinhas/SC – 1976.

Saudade - Nossos Trigais


Crônica publicada pela Rádio Sociedade Catarinense de Joaçaba/SC, pela voz do radialista e maravilhoso locutor Vicente Luiz.

Quando vem o frio,

Quando a geada estende seu lençol branco,

Quando um ventinho delido costa as faces,

Inevitavelmente

Recordo os meus tempos de menino, casaco apertado, tamancos rudes, o calor do fogo e o frio da manhã.

Tempo de frio é tempo de plantar trigo.

Terra preparada. Odor acre de solo fértil, de mistura, às vezes, ao cheiro de arbustus queimados.

Papai semeando os grãos.

O arado removendo a terra.

As enxadas retocando o trabalho do arado.

Então, a semente que eu via caindo sobre a terra, a semente que eu sentia sendo enterrada, carregava consigo um lindo sonho. O sonho das folhas verdes, espadas de esperança rasgando o solo promissor.

Depois as folhas iam subindo – e o sonho crescendo.

As espigas anunciadas e a esperança enriquecida. Esperança banhada de alegria. Sonho e certeza dando nó na garganta .

O sonho dos trigais ondulantes e dourados, carregados da maior riqueza de um pobre lavrador.

Ai, sentindo o frio cortando as faces,

O odor da terra penetrando as narinas,

Os grãos navegando – olhar a dentro,

Um sonho desfilando pelo cérebro,

Eu via tudo com um peso no coração,

Um peso que era uma dor suave e um sofrimento alegre.

Era toda a minha torcida para que aqueles grãos se multiplicassem em vasta seara, e a máquina viesse, triturando palha e derramando sacos e sacos de trigo.

O meu sonho era grande, o meu desejo imenso, a minha torcida sem igual.

Quero ver o rosto de meu pai se abrir num largo sorriso.

O rosto de meu pai desabrochando em alegria: o meu maior contentamento, minha felicidade de menino pobre, sentindo a pobreza estreitando tenazes em todos os lados.

Não me assusta o frio. O trabalho não mete medo.

Sinto uma coragem imensa para lutar junto com meu pai, ao lado de minha mãe e meus irmãos.

Eu quero

Eu sonho vê-los felizes.

***

Hoje o frio assobia pelas paredes da casa e eu revivo um sonho. Vejo os lindos trigais carregados de espigas e de sonhos, de espigas e de esperanças,

De espigas e de felicidade.

Esses trigas que meus filhos não haverão de ver como eu vi.

E a saudade se faz maior.

E tenho saudade da saudade que meus filhos na terão.

Pedro A. Grisa

Joaçaba/SC – Junho 1975.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Cura Instantânea e o SISTEMA GRISA

Relação corpo-mente

Os romanos já afirmavam “Mens sanna, in corpore sanno” – Mente sadia, num corpo são.

- A relação corpo-mente é detalhada hierarquicamente pelo termo criado pelo Dr. Sérgio Carvalho, médico endocrinologista, estudioso da psicossomática e formado em Parapsicologia Clínica do SISTEMA GRISA – Parapsiconeuroendocrino-imunologia, observando a seqüência das palavras que integram esse termo - neulogismo composto – fui avaliando sua importância, visando esclarecer a relação mais profunda existente entre saúde e doenças.

Guiado por uma visão globalizante e holística, fui percebendo que esse termo podia ser mais detalhado em sua composição; e, gradativamente, cheguei ao seguinte termo Parapsicosmobio-econeuroraciosocio-emocio-endocrino-imunologia.

Todos os passos incluídos nesse termo composto, ele se relacionam diretamente com a evolução dos seres vivos presentes em nosso Planeta. Embora, esse termo seja detalhadamente analisado no estudo da Psicossomática e o SISTEMA GRISA, ele se constituí também num dos Princípios da Cura Instantânea.

Princípios da Cura Instantânea

O principio geral que fundamenta a cura instantânea é a compreensão que conduz a percepção da verdade.

A compreensão que cura e liberta, se realiza em quatro níveis e diferentes dimensões:

• A compreensão de que o ser humano é UM; porém, funciona como DOIS – o Consciente e o Subconsciente.

• Compreender o funcionamento das duas Funções Mentais Básicas – o Consciente, como função racional e o Subconsciente, como função mecânica, automática e autônoma da mente humana.

• Compreender como o subconsciente é programado pelas Leis Cósmicas Básicas – Harmonia, Evolução e Vibração; pelos Princípios Naturais de Sobrevivência – do Indivíduo, do Ser Único, da Espécie e da Biodiversidade; pelas Programações Culturais Milenares – herdadas das civilizações da abundância e da carência e da era dos músculos; pelas Programações de Vida Intra-Uterina e Processo de Nascimento.; pelas Programações da Infância, da Adolescência, da Vida Adulta e...

• Compreender o fato traumático perturbador ou prejudicial, percebendo a verdade e eliminando o fantasma.

As dimensões da compreensão referem-se as programações do subconsciente, das leis cósmicas as programações da idade adulta.

Outros princípios:

- A pessoa, enquanto estiver em transe, aciona o maior poder mental; tanto para criar a doença fatal, quanto para despertar a vida que rejuvenesce e revitaliza e pode desencadear a cura instantânea.

- A Cura Instantânea:

• segundo a Terapia Ayurvédica, depende diretamente a evolução espiritual da pessoa.

• segundo Deepak Chopra, fundamenta-se na conquista da paz interior e da tranqüilidade mental, obtida pela meditação, treinamento da respiração e a imaginação criativa.

• segundo Douglas Smith, a pessoa conquista a Cura Instantânea na medida em que cultiva o perdão e a gratidão e se liberta da inveja, da raiva, do ódio, de todos os vícios e pecados em fim; e desenvolve um rol significativo de virtudes como a compreensão, a fraternidade, o amor...

• segundo o SISTEMA GRISA, a Cura Instantânea é viabilizada mediante a seguinte fundamentação: a conquista da paz interior e o despertar do poder mental, na medida em que o ser humano conquista a liberdade pela programação e reprogramação do subconsciente.

1º) o ser humano liberto dos fantasmas: o medo diante do desconhecido, o culpado, o bobo, o inimigo, o maluco, o doente e a morte e seus derivados.

2º) o ser humano ativando os talentos depositados nos três grandes baús: da depressão, da paranormalidade e da superdotação.

3º) o ser humano desenvolvendo os sete passos da realização pessoal: a disciplina, a organização, o trabalho, a dedicação, a competência, a honestidade e o caráter e seus co-relatos e derivados.

- A Cura Instantânea é efetivada, com surpreendente facilidade, mediante a percepção da verdade, obtida pela compreensão em estado hipnótico.

- Todo sintoma que revela a presença de uma doença, está diretamente relacionado com um fato emocionalmente significativo vivenciado no passado. O sentimento relacionado com o sintoma aponta o caminho para identifica-se o fato e encontrar o caminho da cura instantânea.

Exemplo:

A pessoa sofre de dor nas costas; para se identificar o fato que deu origem a esse sintoma e a doença correspondente é fundamental perguntar-lhe:

- A dor nas costas desperta em você qual dos três sentimentos negativos de forma mais intensa: Tristeza, medo ou raiva?

Observe: A Tristeza inicia pelo desanimo, evolui para tristeza e culmina na angustia; o Medo principia pela preocupação, evolui para o medo e culmina no pânico; a Raiva pode ser recalcada e torna-se mágoa, portanto, mágoa nada mais é que raiva engolida.

A raiva pode explodir e transforma-se em ódio.

“Diante do perigo a tristeza paralisa ,

o medo faz fugir,

a raiva impele a destruição do perigo”.

Referências:

CHOPRA, Deepak. A Cura Quântica.

CHOPRA, Deepak. Corpo sem Idade, Mente sem Fronteiras.

CHOPRA, Deepak. A Realização Espontânea do Desejo.

SMITH, Douglas. O Segredo da Cura Instantânea.

Obras do SISTEMA GRISA.

CD de Treinamento Mental – Doenção não Existe!